A literatura é luz. É relâmpago que abre clareira nas trevas. É trovão. Que pode sacudir as mentes, que lança chamas que incendeiam e clarificam a realidade. Escrever é, então, um ato maiêutico. É um ato solidário. É um ato libertador. É um ato político. É um ato de amor. (Giscar Otreblig)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Eu Te Amo

Se te tenho, não te trouxe, não tenho
Num instante, já pedaço, não morro
Se te vivo, sem querer, já te firo
Eu te perco se demais não me afasto.

Por teus olhos, já não sou mais palhaço
Por demais, eu já não quis mais teus olhos
Se te chego, te começo vermelho
Se te arranco, sem querer sou teu passo.

Se te quero, no trapiche, eu sou noite
Eu te firo, se te toco, eu te quero,
Se te assopro, ventania, eu sou dia

E teu riso faz medida que é meu
Aqui lua, nem chegada e seguida
Se me tens, já não sou, eu já sou teu.
(autor desconhecido)

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